quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Notas de vivência - Estágios

Os estágios me proporcionaram várias formas de conhecimento e do ponto de vista de um telespectador não muito ativo, por alguns momentos, devido a modalidade de estágio e as orientações institucionais, percebi que muitas práticas educacionais advindas do tradicionalismo e algumas vezes o uso do autoritarismo como mecanismo de ordenação se repetem. Acredito que seja porque não devemos abandonar aquilo que dá certo em determinados contextos, como dizia Paulo Freire (2007), a inserção de coisas novas é importante, mas as velhas práticas ainda dão bons resultados.
 Larossa (2002) ressalta que “a experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca. Não o que se passa não o que acontece, ou o que toca. A cada dia se passam muitas coisas, porém, ao mesmo tempo, quase nada nos acontece.” Posso dizer que os estágios sensibilizaram o meu olhar sobre determinadas práticas educacionais e de diferentes maneiras foi ressaltado que o importante não é ter como título institucional/ou não a denominação de uma corrente pedagógica, e sim conhecê-las e utilizar o melhor de cada uma, pois em diferentes situações nas praticas educacionais métodos diferenciados serão aplicados porque em cada grupo as experiências se concebem de maneiras distintas. A sensibilidade do olhar nas práticas educacionais é um elemento de suma importância para alcançar os objetivos propostos pela educação em todas as fases da vida.
Os professores/ educadores, coordenação pedagógica e direção das instituições em que estagiei, estabelecem com os alunos uma relação de proximidade e respeito mútuo baseada no diálogo. Não que isso seja um fator que resulte na qualidade do ensino como deixa bem claro a Zagury (2009), mas é um ponto significativo para a construção de um bom trabalho integrado. As necessidades afetivas atribuem significado a cada relação que o individuo em sociedade estabelece com o outro, e que se faz importante permitimos uma relação mais aberta para identificarmos as necessidades reais do educando, e com isso avaliarmos certas práticas educacionais que por algum motivo não conseguem atingir o estado de corporificação (aprender e dar significado ao conteúdo das aulas) no seu determinado tempo. Sobretudo, não podemos esquecer que vivemos sobre duas lógicas temporais; o tempo de “Aiôn” (o momento vivido que não volta mais) e o tempo de “Cronos”(vida e morte). Devemos aguçar o nosso olhar refletindo e respeitando o tempo e o momento que cada individuo tem para se desenvolver não esquecendo de que “Aiôn” e “Cronos” têm o seu próprio tempo. Focar no estudante é o que garante o sucesso escolar.

Referências:
FREIRE, Paulo. O processo de alfabetização de adultos como ação cultural para a liberdade. In: Ação cultural para a liberdade: e outros escritos. 12ª Ed. – São Paulo: Paz e Terra, 2007.
LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. n° 19 - Espanha, Universidade de Barcelona, 2002.
ZAGURY, Tânia. O professor refém: para pais e professores entenderem porque fracassa a educação no Brasil. 9ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2009.

sábado, 10 de maio de 2008

Nativos e imigrantes digitais

Esse vídeo fala sobre a diferença entre imigrantes e nativos digitais. Ele é fruto de um trabalho acadêmico sobre informática e educação da professora Edméa Santos(UERJ).
Elaborado pelo meu grupo de estudo.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Um Laptop por Aluno


O tema um laptop por aluno lançado foi originalmente por Nicolas Negroponte do MIT, que desenvolveu um novo modelo de laptop para educação, originalmente denominado OLPC (“One Laptop Per Children”) e, atualmente XO. O objetivo é produzir, em larga escala, laptops projetados especialmente para fins educacionais, a um custo aproximado de 100 dólares, para crianças em idade escolar nos países em desenvolvimento. Em decorrência desta iniciativa, outras propostas similares foram lançadas: Classmate (Intel) e Mobilis (Encore).

O governo brasileiro deu início então ao projeto Um Computador por Aluno (UCA) que envolve questões educacionais e de inclusão digital.

A execução deste projeto está a cargo dos ministérios da Educação, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e Ciência e Tecnologia. Também participam a Casa Civil, o Serviço de Processamento de Dados do Governo Federal (Serpro) e universidades.

Atualmente, os equipamentos estão sendo testados por grupos de pesquisa que analisam os potenciais educacionais e de inclusão digital dos recursos disponíveis nestes equipamentos.


Cibercultura
Forma sociocultural que advém de uma relação de trocas entre a sociedade , a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônicas surgidas na década de 70, graças à convergência das telecomunicações com a informática. A cibercultura é um termo utilizado na definição dos agenciamentos sociais das comunidades no espaço eletrônico virtual. Estas comunidades estão ampliando e popularizando a utilização da internet e outras tecnologias de comunicação, possibilitando assim maior aproximação entre as pessoas de todo o mundo. Este termo se relaciona diretamente com à dinânica política, Antropo-social, Econômica e Filosófica dos indivíduos conectados em rede, bem como a tentativa de englobar os desdobramentos que este comportamento requisita. A Cibercultura não deve ser entendida como uma cultura pilotada pela tecnologia. Na verdade, o que há na era da cibercultura é o estabelecimento de uma relação íntima entre as novas formas sociais surgidas na década de 60 (a sociedade pós-moderna)e as novas tecnologias digitais. Ou seja, a Cibercultura é a cultura contemporânea fortemente marcada pelas tecnologias digitais. Ela é o que se vive hoje. Home banking, cartões inteligentes, voto eletrônico, pages, palms, imposto de renda via rede, inscrições via internet, etc. provam que a Cibercultura está presente na vida cotidiana de cada indivíduo.

wikipedia

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Muita informação-Tudo que tem na cabeça! 


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